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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sussurrar nem sempre é a solução...

3 comentários:

Mara disse...

Foi a primeira e a única vez até agora em que sofri uma agressão homofóbica da qual nunca mais esqueço, eu estava no trabalho numa saleta diante de candidatas que estavam assinando e entregando seus currículos e me aparece uma colega espírito de porco para se aparecer:
- Cuidado que ela é sapatão e gosta de mulher! (Me apontando para estranhos)
- E daí, o que vc tem com isso?
- Ela pode avançar em tds nós...
Grotesco, não?
Só sei que um dia o mundo deu voltas e ela precisou de mim como testemunha qd foi demitida sem direitos algum enquanto eu fui embora com td pago (e eu era a única que estive presente qd ela foi admitida) e eu disse NÃO. Foi a minha vitória.
Imagino quem sofre agressões físicas como espancamento e agressões piores até a morte ou ficar sequelado. Isso pq ainda estamos no século XXI. Que atraso! Acabou a era da inquisição e saímos da ditadura militar para continuarmos em outra ditadura que continua sendo religiosa e da hipocrisia.
Não guardo raiva, mas esqueço dos fatos nem das pessoas. Jamais.

Mara disse...

Corrigindo: NÃO esqueço dos fatos nem das pessoas. Jamais.

anita disse...

Acontecimentos como o que vc citou, infelizmente são comuns no campo profissional.
Nem todos, no entanto, tem o desfecho que reverteu a situação, deixando a homofóbica em maus lencóis...