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sábado, 16 de abril de 2011

Minas e seus contrastes



Desde que comecei a vender diretamente as publicações da Katita, via internet,
notei a grande quantidade de pedidos no estado de MG.
Algo em torno do dobro de vendas para MG, em comparação com todos os outros estados brasileiros.
Por outro lado,  em Minas   a Katita foi barrada em um jornal, de
maneira  indelicada:
- “Personagem sapatão no meu jornal, não!”
Nada que me faça ficar chateada com MG, pelo contrário.
Belo Horizonte foi a única cidade brasileira, além de São Paulo, a ter uma exposição
da personagem, no SESC LACES JK.
Ocorreu em 2006, fazendo parte do evento Belô Poético.
No gibi Humor e Malícia, há uma série de tiras com a Katita em Minas, como homenagem os(as) mineiros(as).
No início deste mês, o jogador de vôlei Michael dos Santos, sofreu uma ofensiva homofóbica de torcedores, na cidade mineira de Contagem, no jogo entre seu time Vôlei Futuro e o Sada Cruzeiro.

É um fato isolado e não podemos associar a cidade de Contagem nem o estado de Minas como homofóbicos, seja em termos de torcidas ou no cotidiano.
A poeira baixou e agora o cafofo quer homenagear Michael pela coragem de se assumir e enfrentar de cabeça erguida, uma platéia hostil.
Parabéns a equipe, diretoria e a torcida do Vôlei Futuro, pelas demonstrações de apoio ao jogador.

3 comentários:

LiCastanheira disse...

Torci tanto pelo Vôlei Futuro!
O jogo em Araçatuba foi lindo, aquela faixa enorme contra o preconceito, o levantador Mário Jr. com o arco-íris na camisa...
A comunidade LGBT aqui em Minas é bem numerosa, dá para perceber isso só com um passeio por BH.
Mas as cabecinhas preconceituosas e coloniais ainda estão aos montes por aqui, infelizmente.
Pelo menos o Cruzeiro foi penalizado em R$50 mil, o que eu acho pouco, particularmente.
Mas já é um avanço, decisão inédita no STJD.

anita disse...

Agora eu também sou Vôlei Futuro desde criancinha.rs
A decisão do STJD foi justa e Araçatuba deu um exemplo.
Infelizmente o Vôlei Futuro saiu da competição mas conquistou a admiração
de torcedores do país inteiro.
O caso do Michael mostrou uma verdade: para um atleta renomado ser gay assumido é preciso ter coragem, muita coragem.

LiCastanheira disse...

Não sei o motivo de tanto preconceito por parte dos torcedores...
Aqui em Minas todos têm um parente ou amigo gay.
Festival de hipocrisia.
Realmente, o Michael foi muito macho e encarou com muita dignidade a homofobia.