Mesmo com lamentáveis notícias de ataques homofóbicos, é inegável constatar os avanços existentes para a comunidade LGBTT.
Muito trabalho ainda tem que ser executado, muita pressão ainda precisa ser exercida na classe política. É essencial assegurar direitos, respeito e tratamento igualitário.
Em várias cidades do Brasil, existem orgãos municipais como a CADS (Coordenadoria
de Assuntos de Diversidade Sexual) em São Paulo, com atuações
eficientes, palestras, eventos e ações objetivas em prol de uma
sociedade que apoia a diversidade sexual.
Não podemos nos esquecer, jamais, que esses avanços não seriam possíveis sem as ações dos militantes.
A Parada do Orgulho LGBT,
hoje a maior do mundo, começou com uma caminhada lésbica tímida, onde
basicamente militantes e apoiadores em pequeno número, andavam pela
Avenida Paulista, sendo alvo de curiosidade e até provocações.
Muitos
classificam militantes como fanáticos ou chatos mas isso é uma
avaliação injusta e generalizada diante de pessoas sempre atuando
na linha de frente, empunhando bandeiras e se expondo.
Quando
você se sentir em uma sociedade mais tolerante ao ver duas garotas se
beijado por exemplo, lembre-se que sem a militância, poderíamos estar na
era das cavernas, nesse sentido.
É
bem verdade que fundamentalistas religiosos ainda estão nos primórdios
da civilização mas militantes/ativistas são persistentes e não ficam apenas
reclamando disso e daquilo.
Arregaçam as mangas, buscam soluções e apoio.
Apoio nem sempre a altura de sua ações.
4 comentários:
Mas... se a gente não lutar pelos nossos direitos, quem...? então lutaremos!!!
Que todos pensem assim.
Muito bom texto. Há muitas formas de militância, todas úteis para fazer as pessoas refletir e mudar suas ideias preconcebidas. Viver é lutar... e militar.
Henrique Magalhães
Exatamente, Henrique.
Várias formas de atuação, ampliam as possibilidades de mudar conceitos equivocados.
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