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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Somos tão iguais

"Se era para ver pobreza, drogados e violência, eu teria escolhido um filme nacional".
A frase pode surgir aos desavisados após  assistir Elefante Branco, do diretor argentino Pablo Trapero.
Quem está acostumado aos ótimos filmes argentinos, com refinamento na abordagem até de assuntos pesados, observa um trabalho cru e sem utilização de meias palavras.
Ricardo Darín e Jéremie Renier interpretam dois padres que trabalham para atenuar a situação dos moradores da favela, em torno de um gigantesco prédio que nunca foi concluído e deveria ser um hospital.
A atriz Martina Gusman interpreta a assistente social que se torna a tentação para um dos religiosos.
O roteiro aborda inclusive o assassinato do Padre Carlos Mugica, envolvido em causas sociais e assassinado na década de 70.
A desigualdade social, os malefícios do crack e as crises pessoais dos personagens são mostrados com clareza.
As semelhanças com problemas brasileiros são dolorosamente profundas.


Ricardo Darín e Jérémie Renier em cena de Elefante Branco
Ricardo Darín e Jéremie Renier


2 comentários:

Anônimo disse...

só uma dúvida? vossa senhoria só comentários positivos?? faz um blog e não aceita críticas? só quando estas lhe elogiam (ou seja, quando lhe convém)?? Interessante

anita disse...

Todos os comentários são lidos, mesmo os anônimos.