No começo achei estranho criar um rato mas acabei me acostumando e me encantando.
Ele era uma graça: branquinho, olhos vermelhos e um rabo de arrepiar.
Ficava em uma pata de louça para dormir e de dia, andava pela casa.
O crânio de gesso pintado com betume foi o local escolhido para a foto.
Sem nome, adorava balas de côco, que o tornaram levemente obeso.
Continuou sem nome até que descobrimos que ele havia retirado algumas cédulas da caixa de trocos do nosso comércio, para forrar sua pata/cama.
Alguém viu e exclamou:
-Que ratinho ladrão!
Tadinho...só queria aquecer o local onde dormia mas o “furto” das cédulas serviu de inspiração para meu pai escolher para o ratinho o nome de um político paulistano, famoso por grandes obras na cidade e grandes suspeitas no orçamento das mesmas.
O ratinho inteligente, acabou se acostumando com o nome; bastava chamá-lo e ele vinha receber nosso carinho.
Escrever o nome dele?
Nem pensar...
Quem lê o cafofo vai deduzir com facilidade.
3 comentários:
O ratinho eu não conheci, mas sei qual era o nome dele... bonitinho... rsrsrsr...
Tão fácil deduzir...rs
Há algum tempo atrás, você me contou a história e o nome dele, não vou estragar a surpresa... hehehehe
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