Em algum natal passado ela me convidou para conhecer seu Papai Noel verde, clara referência ao nosso palmeiras.
Ela tinha um sorriso franco, espontaneidade ao falar e partiu antes que a idade avançasse.
Diante de uma perda irreparável, viu a vida tornar-se opaca e cinza mas seguiu em frente.
No último mês do ano em que a humanidade passa por uma provação coletiva, ela partiu ou ( como acreditam alguns), retornou para o plano espiritual do qual viemos.
Quem sabe ao certo? Cada crença tem sua resposta...
Certo mesmo é que ela ficou na lembrança e no coração dos que a amam e continuarão amando pois o amor não cessa com a partida.
Que esse amor seja o combustível necessário para amparar meu primo que perdeu a esposa e minha priminha que perdeu a mãe...
E que o ano novo traga algo de bom para os estimular a prosseguir, na esperança do reencontro no tempo devido.
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