Quando percebo segregação em determinados grupos, no meio LGBT ou fora dele, lembro do Clube do Bolinha e Clube da Luluzinha.
Parece resquício infantil essa necessidade de se fechar em núcleos.
O fato de fazer quadrinhos sobre diversidade sexual com uma personagem lésbica, pode sugerir que meu contato no setor seja amplamente feminino mas é exatamente o contrário.
Desenhista, editor, produtor e mais um grande número de apoiadores que conheci ao longo do tempo são homens.
Tenho facilidade para trabalhar e interagir, independente da orientação sexual deles.
Sei de lésbicas que não gostam de conviver com homens em seu cotidiano e gays que afirmam não gostar da companhia de mulheres, seja no âmbito social ou profissional.
Felizmente é uma minoria porém expõe a dificuldade das relações humanas até mesmo entre pessoas que precisam se unir para o enfrentamento da homofobia.
Um comentário:
Anita, aprecio seu pensar, um beijo. Selmo Vasconcellos
Postar um comentário