Postagem em destaque

sábado, 5 de fevereiro de 2011

As Noivas

Gisele Henriques bolou e desenhou esta ilustração.
Fiquei  indecisa entre divulgar ou engavetar, para  não parecer que a  união     civil entre pessoas do mesmo sexo é uma imitação do casamento hetero/religioso.
Enfim...a ilustração  foi escolhida como um  dos painéis da exposição da Katita, na biblioteca Mário de Andrade(SP/Cap), promovida pela CADS-Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual.


8 comentários:

Gisele Henriques disse...

Quando fiz o desenho, na verdade, acho que não pensei em casamento religioso. Queria passar uma ideia de celebração do amor, e acredito que toda mulher, nascida homossexual ou não, se encanta com um belo e delicado vestido!! Boa lembrança da Anita, desenho antigo, mas que gosto bastante!! Bons tempos os que eu a desenhava!!
Independentemente de ser hétero ou gay, o que eu desejo a tds os leitores da Katita é que encontrem a felicidade com um amor sólido e sincero. E que se tiver que morar junto, que tentem ser compreensivos um(a) com o(a) outro(a)!! Beijos a tds!!

anita disse...

É isso aí, Gi!
Suas palavras são coerentes e mostram a pessoa incrível que vc é.
Bjs.

Serginho da GAITA disse...

Independente do que seja, o desenho é válido... Nem a Igreja, ao meu ver, tem moral para qualquer manifestação... O desenho está bacana, mesmo com o véu, que nos remete ao religioso... Mas a essência da imagem, a tudo supera!

anita disse...

Também acho.
Bjs.

LiCastanheira disse...

E se um dia a religião amadurecer e reconhecer que o amor é um direito de todos, que venha o casamento religioso!

anita disse...

Algumas religiões já estão fazendo isso.
A católica é leeeeeeeenta em tudo...

LiCastanheira disse...

Sim, esse jeito lerdo da Igreja é histórico.
Demora no mínimo um século para tomar alguma decisão mais "avançada", e quando toma, já está ultrapassada. rs
Mas é assim mesmo, desse jeito o Papa consegue manter a unidade em todo o mundo.
Acho que agora ele está acordando para o fato de que não se pode mais simplesmente negar o diferente sem debater, num silêncio burro, na base da indiferença...
Ainda que vagarosamente, as coisas mudam.

anita disse...

A perda de fiéis cresce veloz...